sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Uni-Escolas-Cinema

_______ Projeto Cineclubista de Educação Audiovisual ________

Darcel Andrade Alves
Coordenador 

APRESENTAÇÃO

O Projeto Cineclubista Uni Escolas Cinema é uma ação cultural e educacional coletiva entre gestores educacionais e culturais, professores, alunos e comunidades que se utilizam das práticas audiovisuais [o fazer cinema ou vídeo] como recurso didático pedagógico e instrumental de socialização e produção de conhecimento em escolas e Universidades. 

Este projeto é vinculado à Linha de Pesquisa "Antropologia Audiovisual" do Museu Paraense Emílio Goeldi, Brasil, em parceria com o Instituto Superior de Ciências Sociis e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, Portugal, bem como ao Grupo de Pesquisa Culturas e Memórias da Amazônia da Universidade do Estado do Pará – CUMA/UEPA, Campus Vigia de Nazaré, no Brasil. E tem como proponente o Professor, pesquisador e curtametragista, Mestre em Educação e Arteducador Darcel Andrade Alves, Coordenador de Educação e Formação da Federação Paraense de Cineclubes – PARACINE e membro do Conselho Naciona de Cineclubes no Brasil.

Em recente edital da Universidade do Estado do Pará, este projeto foi ampliado e aprovado como Projeto de Extensão Cineclubista para aplicabilidade no campus universitário da cidade de Vigia de Nazaré, envolvendo outros municípios como: São Caetano de Odivelas; Santo Antônio do Tauá e Colares, com a coordenação dos Profesores Elielson Figueiredo, Damásia Nascimento e Darcel Andrade. 


OBJETIVOS:

Geral

Utilizar o cinema nas Escolas públicas do Estado do Pará e comunidades universitárias como instrumento de ação pedagógica e linguagem multi, trans e interdisciplinar, em sala de aula ou fora dela, oferecendo temas geradores e transversais de filmes, numa relação direta entre gestores educacionais, docentes, discentes e comunidades;


Específicos

· Criar espaços alternativos sócio-culturais na interatividade Universidade, Escola e Comunidade, Secretarias de Cultura e de Educação dos Estados brasileiros e do exterior do Brasil, mais os Sistemas Integrados de Bibliotecas Escolares, se pertinente;


· Fortalecer o objetivo de participar, educar, transformar ações isoladas na promoção do coletivo em prol de uma cidadania compartilhada, de inclusão social entre escola e comunidade, utilizando o cinema como linguagem e processo de construção social;


· Apresentar registros históricos da cultura local e nacional [museus, artes plásticas, folclore, dança, teatro, música e diversas expressões artísticas] como forma de fortalecer a identidade e as culturas tradicionais;


· Produzir e socializar conhecimento, pensamento crítico, promoção da cultura regional brasileira e dos países colaboradores;


· Promover oficinas e cursos de cinema e/ou vídeo ministrados por estes proponentes e direcionados aos profissionais da educação e formá-los agentes multiplicadores da produção de conhecimento através do audiovisual;


· Realizar e coordenar amostras e festivais de cinema e/ou vídeo, em parceria com as Secretarias de Cultura e de Educação, como também com as empresas que desejarem apoiar, Universidades dentro e fora do país, em contrapartida e consonância das legislações específicas;



JUSTIFICATIVA

Com a chamada “retomada” do cinema alternativo brasileiro e mundial, os questionamentos sobre o setor vieram à tona. Agora, não mais com ênfase na produção, mas com foco na distribuição e circulação da obra. Depois de finalizado o filme, resta ao produtor a questão de como fazer chegar ao público, cada vez mais diminuto e com tão poucas salas de exibição. Daí a força do cineclubismo para criar espaços alternativos e formar público crítico para uma sociedade mais justa .


ESTRATÉGIAS DE AÇÃO:

1. Articular junto às Universidades, Secretarias de Educação e Cultural, Ministério da Cultura, Ministério da Educação, Ministério de Ciências e Tecnologia e Inovação, de Comunicação, Centros de ducação e Cultura correspondentes de outros países, parcerias para este projeto, solicitando e constituindo apoio de infra-estrutura de material de projeção, de transporte, e remuneração dos profissionais envolvidos, salvo trabalho voluntário destes profisionais;


2. Elaborar um cronograma de ações compartilhadas junto ao Ministério de Cultura e de Educação, junto às Secretarias correspondentes, Conselho Nacional de Cultura e órgãos correlatos, e mais as universidades, gestores educacionais e culturais para a execução das tarefas pertinentes;


3. Articular parceria junto às Escolas públicas dos Estados brasileiros e/ou estrangeiras, convidá-las a viabilizar e apoio local quanto às instalações técnicas de produção e exibição de filmes, bem como a formação de profissionais, e professores voltados para essa demanda;


4. Verificar apoio das possíveis Escolas e/ou comunidade envolvida diretamente no projeto, bem como os profissionais responsáveis em cada uma delas, para melhor articular a produção de vídeos com as coordenações dos proponentes e Secretarias parceiras;


METODOLOGIA

Numa previsão das ações bem sucedidas do projeto e dos trabalhos desenvolvidos pelos educadores, destacam-se três importantes linhas de atuação:


1. Cineclubismo: o exercício do olhar – Filmes diversos são exibidos no exercício de contemplação, observação e percepção da linguagem e estética cinematográfica, assim como a formação de platéia e público crítico para as questões levantadas pelos filmes. Debate após as sessões.


2. Formação: produção de vídeo: cursos e oficinas de roteiro, de direção, operador de câmera e outros – É a oportunidade que alunos, professores, gestores educacionais e comunidade têm de se integrarem, produzirem conhecimento de forma coletiva, trabalharem em equipes, de construírem maneiras diversas de compartilhar idéias e ações conjuntas;


3. Difusão: Realização de “Mostras de Cinema Aberto nas Escolas e Universidades" com a exibição dos filmes produzidos nos cursos do item 2 desta metodologia, com suas abordagens críticas das realidades documentadas. Na educação chamamos isso de “diagnose”, recorte da realidade do entorno, levar para a sala de aula, discutir, criticar essa realidade, pensar e construir projetos com foco nas questões levantadas e dar retorno à sociedade, devolver a ela o que foi tirado enquanto percepção causal e retribuir através de ações viabilizadoras de soluções possíveis aos problemas apresentados – função social do Projeto UNI ESCOLAS CINEMA.

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