domingo, 11 de setembro de 2011


rios de S a b e r e s   começa com uma conversa entre os diretores, Salomão Hage e Darcel Andrade, em uma viagem para o município de Igarapé-Mirim a 2 horas de carro da capital paraense, com o objetivo de participar de um encontro de professores em educação do campo. Os dois professores e pesquisadores têm muitos assuntos sobre produção acadêmica, entre elas, uma pesquisa sobre Nucleação e Transporte Escolar no município de Curralinho, Marajó, quando Salomão anuncia ter muitas fotografias produzidas durante a pesquisa, e que deseja aproveitá-las de alguma forma. Dois outros professores também partilham da viagem e conversam paralelamente, todos envolvidos nos temas que mais lhes são convenientes, afinal, a viagem é longa e assunto não falta.
Darcel Andrade demonstra interesse em reunir esse material e construir um roteiro, e que isso pode render, quem sabe, um painel de memórias do Geperuaz, ou seja, do Grupo de Pesquisa em Educação Rural da Amazônia, este coordenado pelo Professor Salomão Hage, do Instituto de Ciências da Educação da Universidade Federal do Pará – ICED/UFPA.
A semana segue, de posse das fotografias, Darcel confirma a qualidade das imagens produzidas e inseridas em monografia pelos pesquisadores Edel Moraes, Oscar Barros e Eduardo Campos, ao final do curso de Especialização no tema em foco. A questão agora é aproveitá-las.
 Dias depois, os diretores sentem necessidade de desenhar um roteiro que venha contemplar os objetivos de melhor divulgar as ações do Geperuaz e suas pesquisas, melhor ainda, de agregar valores junto às comunidades envolvidas e devolver a elas o que lá foi produzido. Sugem então a idéia de se fazer um documentário, sem perdem a alma do objeto acadêmico e sem deixar de fora a ludicidade criadora da obra audiovisual. Desafio posto.
Reuni-se então os pesquisadores para gravar o off  do texto/roteiro, baseado na pesquisa realizada por eles mesmos. A idéia é fazer suas vozes transitarem nas ilustrações das fotografias, com recortes de categorias elencadas do próprio texto. Professor Salomão também é convidado por Darcel Andrade a discorrer sobre a Coordenação da pesquisa e do Geperuaz. 
 As entrevistas de Edel Moraes e Eduardo Campos são gravadas à beira do lago Bolonha, na mata do Utinga, manancial que abastece a grande Belém; a de Salomão Hage é gravada à beira do rio Guamá, rio que contorna a Universidade Federal do Pará. É um trabalho de produção, exigindo deslocamento de equipamento e da equipe técnica, constituída apenas de dois profissionais, Darcel Andrade e Sávio Palheta, e mais os atores sociais já anunciados. Sávio Palheta é parceiro de Darcel Andrade nas fabulosas edições de seus filmes. 
Todas as vozes, agora, são mosaicos que se encaixam como moldura das imagens, transformadas em fotogramas. O filme ficou com o tempo de 62 minutos, um longa-metragem cadenciado no ritmo de um barco, como se transportasse alunos de escolas ribeirinhas à espera do tempo necessário para chegar à escola. O assunto é pertinente para quem discute nucleação e transporte escolar na Amazônia ribeirinha; interessante para quem busca uma educação de qualidade em seus municípios, cidades e comunidades; e necessário para quem trabalha com gestão educacional no norte brasileiro.
O espaço conquistado na XV Feira Pan-Amazônica do Livro em telona e som de qualidade no último dia 5 de setembro faz do filme um espectro de debate e instrumento catalisador de uma discussão que se inicia em todas as escolas e secretarias de educação do Marajó e, ampliando, para todo Estado do Pará e Amazônia, se interesse houver das instituições envolvidas, particularmente, as prefeituras.
Edel Moraes, Oscar Barros e Eduardo Campos estão prontos para somar à caravana e trajetória do  rio de S a b e r e s , juntamente com os diretores Darcel Andrade e Salomão Hage, que agora finalizam parcerias para a multiplicação de cópias e distribuição  do filme nas escolas e comunidades, por onde passar o ICED da UFPA. Estão convidadas as Secretarias de Estado de Educação e de Cultura, bem como as Prefeituras municipais.

Enquanto isso, o editor Sávio palheta ajusta o novo formato de apresentação do filme, com as novas vinhetas da antena-pará-brasil e Uni Escolas Cinema, produtoras do rio de S a b e r e s, junto com o Geperuaz e UFPa. Cartazes e banners estão sendo produzidos em forma de painéis, com as fotos, para montar uma espécie de vídeo-instalação nos locais de projeção e palestras.

Educação do Campo é tema do filme rios de S a b e r e s

http://educampoifpa.blogspot.com/2011_09_01_archive.htmlhttp://educampoifpa.blogspot.com/2011_09_01_archive.htmlhttp://educampoifpa.blogspot.com/2011_09_01_archive.htmlhttp://educampoifpa.blogspot.com/2011_09_01_archive.html

rios de S a b e r e s
por Darcel Andrade

rios de S a b e r e s   começa com uma conversa entre os diretores, Salomão Hage e Darcel Andrade, em uma viagem para o município de Igarapé-Mirim a 2 horas de carro da capital paraense, com o objetivo de participar de um encontro de professores em educação do campo. Os dois professores e pesquisadores têm muitos assuntos sobre produção acadêmica, entre elas, uma pesquisa sobre Nucleação e Transporte Escolar no município de Curralinho, Marajó, quando Salomão anuncia ter muitas fotografias produzidas durante a pesquisa, e que deseja aproveitá-las de alguma forma. Dois outros professores também partilham da viagem e conversam paralelamente, todos envolvidos nos temas que mais lhes são convenientes, afinal, a viagem é longa e assunto não falta.

Darcel Andrade demonstra interesse em reunir esse material e construir um roteiro, e que isso pode render, quem sabe, um painel de memórias do Geperuaz, ou seja, do Grupo de Pesquisa em Educação Rural da Amazônia, este coordenado pelo Professor Salomão Hage, do Instituto de Ciências da Educação da Universidade Federal do Pará – ICED/UFPA.
A semana segue, de posse das fotografias, Darcel confirma a qualidade das imagens produzidas e inseridas em monografia pelos pesquisadores Edel Moraes, Oscar Barros e Eduardo Campos, ao final do curso de Especialização no tema em foco. A questão agora é aproveitá-las.

Dias depois, os diretores sentem necessidade de desenhar um roteiro que venha contemplar os objetivos de melhor divulgar as ações do Geperuaz e suas pesquisas, melhor ainda, de agregar valores junto às comunidades envolvidas e devolver a elas o que lá foi produzido. Sugem então a idéia de se fazer um documentário, sem perdem a alma do objeto acadêmico e sem deixar de fora a ludicidade criadora da obra audiovisual. Desafio posto.

Reuniram-se então os pesquisadores para gravar o off  do texto/roteiro, baseado na pesquisa realizada por eles mesmos. A idéia é fazer suas vozes transitarem nas ilustrações das fotografias, com recortes de categorias elencadas do próprio texto. Professor Salomão também é convidado por Darcel Andrade a discorrer sobre a Coordenação da pesquisa e do Geperuaz. 

As entrevistas de Edel Moraes e Eduardo Campos são gravadas à beira do lago Bolonha, na mata do Utinga, manancial que abastece a grande Belém; a de Salomão Hage é gravada à beira do rio Guamá, rio que contorna a Universidade Federal do Pará. É um trabalho de produção, exigindo deslocamento de equipamento e da equipe técnica, constituída apenas de dois profissionais, Darcel Andrade e Sávio Palheta, e mais os atores sociais já anunciados. Sávio Palheta é parceiro de Darcel Andrade nas fabulosas edições de seus filmes. 
Todas as vozes, agora, são mosaicos que se encaixam como moldura das imagens, transformadas em fotogramas. O filme ficou com o tempo de 62 minutos, um longa-metragem cadenciado no ritmo de um barco, como se transportasse alunos de escolas ribeirinhas à espera do tempo necessário para chegar à escola. O assunto é pertinente para quem discute nucleação e transporte escolar na Amazônia ribeirinha; interessante para quem busca uma educação de qualidade em seus municípios, cidades e comunidades; e necessário para quem trabalha com gestão educacional no norte brasileiro.

O espaço conquistado na XV Feira Pan-Amazônica do Livro em telona e som de qualidade no último dia 5 de setembro faz do filme um espectro de debate e instrumento catalisador de uma discussão que se inicia em todas as escolas e secretarias de educação do Marajó e, ampliando, para todo Estado do Pará e Amazônia, se interesse houver das instituições envolvidas, particularmente, as prefeituras.

Edel Moraes, Oscar Barros e Eduardo Campos estão prontos para somar à caravana e trajetória do  rio de S a b e r e s , juntamente com os diretores Darcel Andrade e Salomão Hage, que agora finalizam parcerias para a multiplicação de cópias e distribuição  do filme nas escolas e comunidades, por onde passar o ICED da UFPA. Estão convidadas as Secretarias de Estado de Educação e de Cultura, bem como as Prefeituras municipais.

Enquanto isso, o editor Sávio palheta ajusta o novo formato de apresentação do filme, com as novas vinhetas da antena-pará-brasil e Uni Escolas Cinema, produtoras do rio de S a b e r e s, junto com o Geperuaz e UFPa. Cartazes e banners estão sendo produzidos em forma de painéis, com as fotos, para montar uma espécie de vídeo-instalação nos locais de projeção e palestras.