por Marcos Manhães Marins
Eu sugiro o concurso:
"O(a) presidente que quase acabou com o CBC".
Gustavo Dahl abandonou a presidência do CBC logo no primeiro ano
para assumir o GEDIC - Grupo de Estudos para o Desenvolvimento da
Indústria Cinematográfica, criado por Fernando Henrique Cardoso
logo após a realização do grande encontro do CBC, que mostrou
a que veio, reunindo TODAS as categorias do cinema em POA e
deliberando o envio de um PLANO DIRETOR com 69 pontos. FHC
o convidou, e ele foi. Ok, devia ter ido mesmo. E agora, o CBC,
como seria sem Gustavo?
MAS o CBC não acabou, entrou Assunção Hernandes, produtora de
DEZENAS de lonas, mas de voz suave, diferente de Dahl, e na época
algumas pessoas pensavam que não daria conta, mas deu e superou
as expecativas, tornando-se uma das melhores lideranças do CBC.
Até hoje, pois tem estado CONSELHEIRA em todas as gestões.
Assunção Hernandes foi só o susto inicial, acho que não ganharia
o hipotético "concurso". Na gestão da Assunção, tivemos um quadro
de associados que melhor traduzia o nome da entidade: CONGRESSO.
Tínhamos sindicatos de distribuidores, associação de multiplexes,
todos lá, unidos em busca do melhor cinema para o Brasil. Mas
o fim do mandato transcorreu normalmente. A eleição foi no Ceará.
Aí veio Geraldo Moraes, ex-secretário do audiovisual, cineasta
respeitado, indicado por muitos. Até que caiu no colo dele a
questão da ANCINAv, e ele se viu diante de conceder ou distender.
O CBC, como entidade CONGREGADORA dos diversos setores do cinema
e do audiovisual deveria se ABSTER, APOIAR OU ATACAR A ANCINAV?
Muitos discordaram, mas Geraldo estava firme e apoiou o projeto
do governo, e vimos sair do CBC algumas entidades (na época,
somente 4 de fato, algumas ficaram no CBC para também se filiaram
ao FAC, uma instituição criada às pressas para atacar a ANCINAv).
A ANCINAv foi derrotada pelos produtores ligados às majors e
às televisões, pelas programadoras de tv, pelas distribuidoras
de filmes para cinema e tv. Daí, todos pensavam ser o fim do CBC.
MAS não foi e ainda na gestão de Geraldo Moraes, começaram a
entrar novas entidades representando categorias empresariais e
profissionais, e mais duas ficaram de sair. Nesta época havia
54 entidades filiadas, caiu para 50, e depois foi subindo para
60 (no último CBC novamente em POA, em 2010 havia 70 filiadas).
E Geraldo passou a bola para Paulo Boccato, produtor jovem, a
entidade se esforçava para novamente CONGREGAR todos os setores,
e até mesmo a televisão para dentro do CBC. Parecia inicialmente
uma boa estratégia até que acendeu um sinal de alerta: o CBC
caminhava para uma gestão digamos "neo-liberal", indo contra os
princípios que nortearam a criação do CBC, visando mais o cinema
de resultados financeiros, as parcerias com o sistema que o CBC
foi criado para mudar. Disse uma vez o próprio Paulo Boccato:
o problema do CBC é que vive uma crise de identidade. Seria o
fim do CBC? Não, as eleições chegaram e a Senhora Édina Fujii,
diretora tesoureira do CBC conseguiu resolver os problemas de
caixa, e uma nova Gestão se iniciou com renovadas esperanças.
A gestão de Paulo Rufino foi um tanto tumultuada, porque ela
coincidiu com a entrada do setor do Cineclubismo no CBC, e
sob a liderança de João Baptista Pimentel, que não aceitava o
nome de Rufino, julgando-o publicamente para falar o mínimo
como "despreparado" para o cargo. Paulo Rufino é um produtor
que tinha ganhado grande prestígio ao conseguir mobilizar um
grande número de produtoras e simpatizantes, inclusive indo
a Brasília, para garantir que as produtoras de audiovisual
ficassem dentro do SIMPLES NACIONAL, pagando menos imposto.
E já fazia parte do CBC havia alguns anos, não tinha chegado
naquele ano, junto com um outro produtor, filho de Geraldo
Moraes, que formaram basicamente a chapa de oposição. Após
uma negociação demorada, comandada pela Assunção Hernandes,
ex-presidente do CBC, ficou acertado que Assunção faria
parte da diretoria, e ela me convidou para CONSELHEIRO do
CBC. Foi na gestão de Rufino que foi criada a TV BRASIL, e
ele teve grande participação nisso, assim como também teve
Pimentel e muitos outros diretores e não-diretores do CBC.
Assim que a TV BRASIL entrou em operação, Paulo Rufino nos
comunicou que estava deixando a presidência antes do prazo
previsto (e aguardadíssimo por Pimentel). Agora o CBC ia
para o brejo, depois desta "escada". MAS NÃO, o vice de
Rufino, Jorge Moreno assumiu com garra e levou o CBC até
a data de eleição, firme no leme. Essa gestão foi de 2007
a 2009.
Rosemberg Cariry assumia a presidência. Com uma dezena de
longas produzidos, Cariry é e era respeitado tanto pelos
excluídos, pelos abdistas, os cineclubistas, os pequenos
cineastas, como pelos grandes, até por Luis Carlos Barreto.
Um poeta, um cineasta do simbolismo, trouxe ar para o CBC.
Um líder, mas que também enfrentou oponentes, em sua
propria terra natal, além das questões complicadas que o
presidente de uma entidade congregadora e constestadora
tem de enfrentar. Mas continuavam as adesões, cada vez
mais entidades de diversas categorias vinha se filiando
ao promissor CBC de então. Cariry assumiu já com um
novo estatuto do CBC, que deixava claro que não era uma
entidade representativa de todo o setor audivisual, e
que o CBC não era "o interlocutor" único, tendo todas
as filiadas total liberdade de tratar com ANCINE, MINC
e com quer que fosse. Se por um lado não era o único,
em seu estatuto não atendia as "exigências do pessoal
do FAC" para que o CBC fosse também apenas um fórum de
discussões. NÃO, O CBC, na gestão anterior, onde fui um
dos Conselheiros, CONTINUAVA A SER INTERLOCUTOR TAMBÉM
e com a força do número das entidades que o integravam.
Continuou sendo uma entidade congregadora de várias
outras entidades filiadas, que podiam e podem recorrer
a uma ajuda mais coletiva. Rosemberg viu entidades como
a ABRACI (que já não era mais Associação nacional de
cineastas, só no nome, visto que várias outras associações
de cineastas, como por exemplo a APCNN (cineastas do
Norte e Nordeste) se organizaram e entraram no CBC),
pedirem desligamento, mas não desanimou. Conduziu com
grande liderança e entusiasmo as lutas e o CBC só cresceu.
MAS não queria mais continuar, não queria nem continuar
na diretoria, no fim de seu mandato, em 14 de Maio de 2011.
NESTA DATA, 14 DE MAIO DE 2011, assumiu a presidência o
cineclubista João Baptista Pimentel, com mandato de 2 anos,
que se extingue exatamente hoje 14 DE MAIO DE 2013. E, se
não circular nenhum comunicado de Pimentel, somos forçados
a supor que a presidência do CBC está vaga.
Pimentel também travou lutas para emplacar algumas conquistas
para o Cinema Brasileiro, e foi o anfitrião de todas as
reuniões do CBC por vários anos, muito antes de ser eleito,
por talvez os últimos 4 anos, sempre no Festival de Atibaia.
Uma das conquistas foi assegurar que o enquadramento das
produtoras no SIMPLES NACIONAL conseguido pelo movimento
feito por Rufino não nos fosse tomado pelo pessoal da Receita
anos mais tarde. E trabalhou arduamente junto com outros
diretores e colaboradores (destaca-se aí a Tereza Trautman)
para que a Lei 12.485 fosse aprovada no congresso nacional.
Entre elas uma ação extrajudicial contra a SKY que tentava
induzir os assinantes dela a se posicionarem contra a nova lei.
É cedo para fazer um balanço de tudo que Pimentel produziu
de resultados para o cinema deste país. Isso certamente ele
fará, inclusive, no dia em que passar o bastão para o próximo
presidente, que lamentavelmente não temos a menor idéia de
quem possa vir a ser.
Portanto, vamos deixar o "concurso"(:-) de lado um pouco e fazer
um APELO, para que quem saiba o que está ocorrendo na diretoria
do CBC (à qual não pertenço desde 2009), escreva na lista ou
pode ser em particular para [...] que eu transmito aqui e
tranquilizo o POVO DO CINEMA.
A bem da verdade, já passou da hora de o CBC soltar uma nota
oficial para todas as entidades filiadas. Há 30 dias era a hora.
Será que está havendo um problema de comunicação? Já fui no
site do CBC e nada. No facebook do CBC e nada. Da lista CBC
das entidades não chega nada sobre isso.
IMPORTANTE:
ANTES DE TERMOS O CBC, só havia o Governo e as entidades civis
em briga às vezes desigual. DEPOIS DO CBC, as entidades foram
mais ouvidas, foram mais convocadas para as reuniões, na
ANCINE, na EBC, em todos os cenários de discussão e deliberação.
COM O CBC, é possível travar uma luta contra alguma ação do
governo que vise prejudicar o povo do cinema, contra alguma ação
de empresas (como foi o caso das ações que o CBC moveu contra
a ABPTA e contra a SKY quando quiseram derrubar a Lei 12.485).
Ações ganhas, porque os anúncios estapafúrdios saíram do ar!
O volume de adesões de entidades filiadas demonstra uma união
cada vez mais crescente e forte, todos dispostos a lutar juntos.
MAS QUEM VAI PRESIDIR O CBC DE 2013 A 2015?
Temos de fato poucos cineastas ou produtores dispostos à Luta
por um Cinema Brasileiro Mais forte e Mais unido. Assumir um
cargo, mesmo que não seja cargo público, demanda um trabalho
quase sacerdotal de horas e horas, uma militância que poucos
tem disposição de enfrentar. Só uma pessoa nobre de espírito
aceitaria a MISSÃO nestes 2 anos. Vamos aguardar as notícias.
Ou por outra, vamos começar a pensar nomes que se afinem com
os objetivos estatutários do CBC. A princípio são os mesmos
que pensei para ocupar a diretoria da ANCINE, um fica lá e
outro no comando do CBC. Mas pode ser outros também. Tereza
Trautman aceitaria a missão? Que nomes mais vocês sugerem?
O CBC é forte, garoto saudável de 13 anos. Não morre tão cedo.
E queremos o CBC como sempre foi, marcando posições.
Forte Abraço, vida longa ao CBC!!!
Marcos Manhães Marins
CINEMABRASIL.org.br
Um dos 23 fundadores da entidade CBC em 2000
Conselheiro do CBC na gestão 2007-2009.
Eu sugiro o concurso:
"O(a) presidente que quase acabou com o CBC".
Gustavo Dahl abandonou a presidência do CBC logo no primeiro ano
para assumir o GEDIC - Grupo de Estudos para o Desenvolvimento da
Indústria Cinematográfica, criado por Fernando Henrique Cardoso
logo após a realização do grande encontro do CBC, que mostrou
a que veio, reunindo TODAS as categorias do cinema em POA e
deliberando o envio de um PLANO DIRETOR com 69 pontos. FHC
o convidou, e ele foi. Ok, devia ter ido mesmo. E agora, o CBC,
como seria sem Gustavo?
MAS o CBC não acabou, entrou Assunção Hernandes, produtora de
DEZENAS de lonas, mas de voz suave, diferente de Dahl, e na época
algumas pessoas pensavam que não daria conta, mas deu e superou
as expecativas, tornando-se uma das melhores lideranças do CBC.
Até hoje, pois tem estado CONSELHEIRA em todas as gestões.
Assunção Hernandes foi só o susto inicial, acho que não ganharia
o hipotético "concurso". Na gestão da Assunção, tivemos um quadro
de associados que melhor traduzia o nome da entidade: CONGRESSO.
Tínhamos sindicatos de distribuidores, associação de multiplexes,
todos lá, unidos em busca do melhor cinema para o Brasil. Mas
o fim do mandato transcorreu normalmente. A eleição foi no Ceará.
Aí veio Geraldo Moraes, ex-secretário do audiovisual, cineasta
respeitado, indicado por muitos. Até que caiu no colo dele a
questão da ANCINAv, e ele se viu diante de conceder ou distender.
O CBC, como entidade CONGREGADORA dos diversos setores do cinema
e do audiovisual deveria se ABSTER, APOIAR OU ATACAR A ANCINAV?
Muitos discordaram, mas Geraldo estava firme e apoiou o projeto
do governo, e vimos sair do CBC algumas entidades (na época,
somente 4 de fato, algumas ficaram no CBC para também se filiaram
ao FAC, uma instituição criada às pressas para atacar a ANCINAv).
A ANCINAv foi derrotada pelos produtores ligados às majors e
às televisões, pelas programadoras de tv, pelas distribuidoras
de filmes para cinema e tv. Daí, todos pensavam ser o fim do CBC.
MAS não foi e ainda na gestão de Geraldo Moraes, começaram a
entrar novas entidades representando categorias empresariais e
profissionais, e mais duas ficaram de sair. Nesta época havia
54 entidades filiadas, caiu para 50, e depois foi subindo para
60 (no último CBC novamente em POA, em 2010 havia 70 filiadas).
E Geraldo passou a bola para Paulo Boccato, produtor jovem, a
entidade se esforçava para novamente CONGREGAR todos os setores,
e até mesmo a televisão para dentro do CBC. Parecia inicialmente
uma boa estratégia até que acendeu um sinal de alerta: o CBC
caminhava para uma gestão digamos "neo-liberal", indo contra os
princípios que nortearam a criação do CBC, visando mais o cinema
de resultados financeiros, as parcerias com o sistema que o CBC
foi criado para mudar. Disse uma vez o próprio Paulo Boccato:
o problema do CBC é que vive uma crise de identidade. Seria o
fim do CBC? Não, as eleições chegaram e a Senhora Édina Fujii,
diretora tesoureira do CBC conseguiu resolver os problemas de
caixa, e uma nova Gestão se iniciou com renovadas esperanças.
A gestão de Paulo Rufino foi um tanto tumultuada, porque ela
coincidiu com a entrada do setor do Cineclubismo no CBC, e
sob a liderança de João Baptista Pimentel, que não aceitava o
nome de Rufino, julgando-o publicamente para falar o mínimo
como "despreparado" para o cargo. Paulo Rufino é um produtor
que tinha ganhado grande prestígio ao conseguir mobilizar um
grande número de produtoras e simpatizantes, inclusive indo
a Brasília, para garantir que as produtoras de audiovisual
ficassem dentro do SIMPLES NACIONAL, pagando menos imposto.
E já fazia parte do CBC havia alguns anos, não tinha chegado
naquele ano, junto com um outro produtor, filho de Geraldo
Moraes, que formaram basicamente a chapa de oposição. Após
uma negociação demorada, comandada pela Assunção Hernandes,
ex-presidente do CBC, ficou acertado que Assunção faria
parte da diretoria, e ela me convidou para CONSELHEIRO do
CBC. Foi na gestão de Rufino que foi criada a TV BRASIL, e
ele teve grande participação nisso, assim como também teve
Pimentel e muitos outros diretores e não-diretores do CBC.
Assim que a TV BRASIL entrou em operação, Paulo Rufino nos
comunicou que estava deixando a presidência antes do prazo
previsto (e aguardadíssimo por Pimentel). Agora o CBC ia
para o brejo, depois desta "escada". MAS NÃO, o vice de
Rufino, Jorge Moreno assumiu com garra e levou o CBC até
a data de eleição, firme no leme. Essa gestão foi de 2007
a 2009.
Rosemberg Cariry assumia a presidência. Com uma dezena de
longas produzidos, Cariry é e era respeitado tanto pelos
excluídos, pelos abdistas, os cineclubistas, os pequenos
cineastas, como pelos grandes, até por Luis Carlos Barreto.
Um poeta, um cineasta do simbolismo, trouxe ar para o CBC.
Um líder, mas que também enfrentou oponentes, em sua
propria terra natal, além das questões complicadas que o
presidente de uma entidade congregadora e constestadora
tem de enfrentar. Mas continuavam as adesões, cada vez
mais entidades de diversas categorias vinha se filiando
ao promissor CBC de então. Cariry assumiu já com um
novo estatuto do CBC, que deixava claro que não era uma
entidade representativa de todo o setor audivisual, e
que o CBC não era "o interlocutor" único, tendo todas
as filiadas total liberdade de tratar com ANCINE, MINC
e com quer que fosse. Se por um lado não era o único,
em seu estatuto não atendia as "exigências do pessoal
do FAC" para que o CBC fosse também apenas um fórum de
discussões. NÃO, O CBC, na gestão anterior, onde fui um
dos Conselheiros, CONTINUAVA A SER INTERLOCUTOR TAMBÉM
e com a força do número das entidades que o integravam.
Continuou sendo uma entidade congregadora de várias
outras entidades filiadas, que podiam e podem recorrer
a uma ajuda mais coletiva. Rosemberg viu entidades como
a ABRACI (que já não era mais Associação nacional de
cineastas, só no nome, visto que várias outras associações
de cineastas, como por exemplo a APCNN (cineastas do
Norte e Nordeste) se organizaram e entraram no CBC),
pedirem desligamento, mas não desanimou. Conduziu com
grande liderança e entusiasmo as lutas e o CBC só cresceu.
MAS não queria mais continuar, não queria nem continuar
na diretoria, no fim de seu mandato, em 14 de Maio de 2011.
NESTA DATA, 14 DE MAIO DE 2011, assumiu a presidência o
cineclubista João Baptista Pimentel, com mandato de 2 anos,
que se extingue exatamente hoje 14 DE MAIO DE 2013. E, se
não circular nenhum comunicado de Pimentel, somos forçados
a supor que a presidência do CBC está vaga.
Pimentel também travou lutas para emplacar algumas conquistas
para o Cinema Brasileiro, e foi o anfitrião de todas as
reuniões do CBC por vários anos, muito antes de ser eleito,
por talvez os últimos 4 anos, sempre no Festival de Atibaia.
Uma das conquistas foi assegurar que o enquadramento das
produtoras no SIMPLES NACIONAL conseguido pelo movimento
feito por Rufino não nos fosse tomado pelo pessoal da Receita
anos mais tarde. E trabalhou arduamente junto com outros
diretores e colaboradores (destaca-se aí a Tereza Trautman)
para que a Lei 12.485 fosse aprovada no congresso nacional.
Entre elas uma ação extrajudicial contra a SKY que tentava
induzir os assinantes dela a se posicionarem contra a nova lei.
É cedo para fazer um balanço de tudo que Pimentel produziu
de resultados para o cinema deste país. Isso certamente ele
fará, inclusive, no dia em que passar o bastão para o próximo
presidente, que lamentavelmente não temos a menor idéia de
quem possa vir a ser.
Portanto, vamos deixar o "concurso"(:-) de lado um pouco e fazer
um APELO, para que quem saiba o que está ocorrendo na diretoria
do CBC (à qual não pertenço desde 2009), escreva na lista ou
pode ser em particular para [...] que eu transmito aqui e
tranquilizo o POVO DO CINEMA.
A bem da verdade, já passou da hora de o CBC soltar uma nota
oficial para todas as entidades filiadas. Há 30 dias era a hora.
Será que está havendo um problema de comunicação? Já fui no
site do CBC e nada. No facebook do CBC e nada. Da lista CBC
das entidades não chega nada sobre isso.
IMPORTANTE:
ANTES DE TERMOS O CBC, só havia o Governo e as entidades civis
em briga às vezes desigual. DEPOIS DO CBC, as entidades foram
mais ouvidas, foram mais convocadas para as reuniões, na
ANCINE, na EBC, em todos os cenários de discussão e deliberação.
COM O CBC, é possível travar uma luta contra alguma ação do
governo que vise prejudicar o povo do cinema, contra alguma ação
de empresas (como foi o caso das ações que o CBC moveu contra
a ABPTA e contra a SKY quando quiseram derrubar a Lei 12.485).
Ações ganhas, porque os anúncios estapafúrdios saíram do ar!
O volume de adesões de entidades filiadas demonstra uma união
cada vez mais crescente e forte, todos dispostos a lutar juntos.
MAS QUEM VAI PRESIDIR O CBC DE 2013 A 2015?
Temos de fato poucos cineastas ou produtores dispostos à Luta
por um Cinema Brasileiro Mais forte e Mais unido. Assumir um
cargo, mesmo que não seja cargo público, demanda um trabalho
quase sacerdotal de horas e horas, uma militância que poucos
tem disposição de enfrentar. Só uma pessoa nobre de espírito
aceitaria a MISSÃO nestes 2 anos. Vamos aguardar as notícias.
Ou por outra, vamos começar a pensar nomes que se afinem com
os objetivos estatutários do CBC. A princípio são os mesmos
que pensei para ocupar a diretoria da ANCINE, um fica lá e
outro no comando do CBC. Mas pode ser outros também. Tereza
Trautman aceitaria a missão? Que nomes mais vocês sugerem?
O CBC é forte, garoto saudável de 13 anos. Não morre tão cedo.
E queremos o CBC como sempre foi, marcando posições.
Forte Abraço, vida longa ao CBC!!!
Marcos Manhães Marins
CINEMABRASIL.org.br
Um dos 23 fundadores da entidade CBC em 2000
Conselheiro do CBC na gestão 2007-2009.