quarta-feira, 5 de junho de 2013


Uni-Escola-Cinema
_______ Projeto Cineclubista de Educação Audiovisual e Cidadania ________

Proponente: Darcel Andrade Alves - Antropologia Audiovisual
 



APRESENTAÇÃO

O Projeto Cineclubista Uni Escolas Cinema é uma ação cultual e educacional coletiva entre gestores educacionais e culturais, professores, alunos e comunidades em torno do audiovisual como recurso didático pedagógico em escolas e universidades; vinculado ao Grupo de Pesquisa Culturas e Memórias Amazônicas da Universidade do Estado do Pará – CUMA, UEPA/Campus Viga; constitui a Linha de Pesquisa “Antropologia Audiovisual" do Museu Paraense Emílio Goeldie. Tem como proponente o curta-metragista e Professor Arteducador  e doutorando de antropologia  Darcel Andrade Alves, ex-Coordenador de Educação e Formação da Federação Paraense de Cineclubes – PARACINE. Agora o Uni Escolas Cinema atravessa fronteiras e amplia suas atividades buscando parcerias em outras Universidades e Instituições fora do Brasil, onde apresenta sua metodologia e realiza cursos e/ou documentários com focos sociais e antropológicos.

OBJETIVOS:

Geral
Utilizar o cinema nas Escolas públicas do Estado do Pará, Brasil e exterior, comunidades universitárias, como instrumento de ação pedagógica e linguagem multidisciplinar, em sala de aula ou fora dela, oferecendo temas geradores e transversais a serem discutidos numa relação direta entre gestores educacionais, docentes, discentes e comunidades;

Específicos
· Criar espaços alternativos sócio-culturais na interatividade Escola-Comunidade, Secretarias de Cultura e de Educação dos Estados brasileiros e países  parceiros, bem como mais os Sistemas Integrados Estaduais de Bibliotecas Escolares de comunidades;
· Fortalecer o objetivo de participar, educar, transformar ações isoladas na promoção do coletivo em prol de uma cidadania compartilhada, de inclusão social entre escola e comunidade, utilizando o cinema como linguagem e processo de construção social;
· Apresentar registros históricos da cultura local e nacional e internacional  [museus, artes plásticas, folclore, dança, teatro, música e diversas expressões artísticas] como forma de fortalecer a identidade e as culturas tradicionais;
· Produzir e socializar conhecimento, pensamento crítico, promoção da cultura regional e brasileira;
· Promover oficinas e cursos de cinema e/ou vídeo ministrados por estes proponentes e direcionados aos profissionais da educação e formá-los agentes multiplicadores da produção de conhecimento através do audiovisual;
· Realizar e coordenar amostras e festivais de cinema e/ou vídeo, em parceria com as Secretarias de Cultura e de Educação, como também com as empresas que desejarem apoiar em contrapartida e as Leis de incentivo, se pertinente;

JUSTIFICATIVA
Com a chamada “retomada” do cinema brasileiro, e advento das novas tecnologias no mundo, os questionamentos sobre o setor vieram à tona. Agora, não mais com ênfase na produção, mas com foco na distribuição e circulação da obra. Depois de finalizado o filme, resta ao produtor a questão de como fazer chegar ao público, cada vez mais diminuto, em um mercado dominado pela cinematografia americana e com tão poucas salas de exibição. Daí a força do cineclubismo.

AÇOES METODOLÓGICAS:
1. Articular junto às Universidades, Secretarias de Cultura e de Educação do Brasil, Ministério da Cultura, Ministério da Educação, Ministério de Ciências e Tecnologia, de Comunicação, Centros de Cultura do mundo, parcerias para este projeto, solicitando e constituindo apoio de infra-estrutura de material de projeção, de transporte, e remuneração dos profissionais envolvidos;
2. Elaborar um cronograma de ações compartilhadas junto ao Ministério de Cultura e de Educação, junto às Secretarias correspondentes, Conselho Nacional de Cultura e órgãos correlatos, e mais as universidades, gestores educacionais e culturais para a execução das tarefas pertinentes;
3. Articular parceria junto às Escolas públicas dos Estados brasileiros e convidá-las a viabilizar e apoio local quanto às instalações técnicas de produção e exibição de filmes, bem como a formação de profissionais, e professores voltados para essa demanda;
4. Verificar apoio das possíveis Escolas e/ou comunidade envolvida diretamente no projeto, bem como os profissionais responsáveis em cada uma delas, para melhor articular a produção de vídeos com as coordenações dos proponentes e Secretarias parceiras;

ESTRUTURA DO PROJETO
Numa previsão das ações bem sucedidas do projeto e dos trabalhos desenvolvidos pelos educadores, destacam-se três importantes linhas de atuação:

1. Cineclubismo: o exercício do olhar – Filmes diversos são exibidos no exercício de contemplação, observação e percepção da linguagem e estética cinematográfica, assim como a formação de platéia e público crítico para as questões levantadas pelos filmes. Debate após as sessões.
2. Formação: produção de vídeo: cursos e oficinas de roteiro, de direção, operador de câmera e outros – É a oportunidade que alunos, professores, gestores educacionais e comunidade têm de se integrarem, produzirem conhecimento de forma coletiva, trabalharem em equipes, de construírem maneiras diversas de compartilhar idéias e ações conjuntas;
3. Difusão: Realização de “Mostras de Cinema Aberto nas Escolas e Universidades com a exibição dos filmes produzidos pelos oficineiros com suas abordagens críticas das realidades documentadas. Na educação chamamos isso de “diagnose”, recorte da realidade do entorno, levar para a sala de aula, discutir, criticar essa realidade, pensar e construir projetos com foco nas questões levantadas e dar retorno à sociedade, devolver a ela o que foi tirado enquanto percepção causal e retribuir através de ações viabilizadoras de soluções possíveis aos problemas apresentados – função social do Projeto UNI ESCOLAS CINEMA.

O CINEMA DE PORTUGAL NO BRASIL

MOSTRA DE ANIMAÇÃO PORTUGUESA
NA CINEMATECA PAULO AMORIM
 
A Cinemateca Paulo Amorim, em Porto Alegre, RS, apresenta, de 4 a 9 de junho, a mostra ANIMAÇÃO PORTUGUESA RUMA AO SUL. O programa reúne sete sessões diferentes que oferecem ao espectador um panorama da atual produção portuguesa de animação, considerada inovadora, experimental e com grande aceitação em seu país. 

A mostra faz parte das comemorações do Ano de Portugal no Brasil e foi organizada pela Casa da Animação da Cidade do Porto e Cineclube de Torres, com apoio da Secretaria da Cultura do RS, por meio do Instituto Estadual de Cinema (Iecine-RS). O programa será exibido na Sala Eduardo Hirtz, na Cinemateca Paulo Amorim, com meia entrada em todas as sessões.

Os sete programas da mostra ANIMAÇÃO PORTUGUESA RUMA AO SUL têm cerca de uma hora de duração cada um e reúnem entre sete e oito títulos, divididos por eixos temáticos. 

Dois deles (Fantasias e Tropelias I e II) são dedicados ao público infantil. Confira as informações completas sobre os filmes no site http://anodeportugalnobrasil.pt/programa/cultura/animacao-portuguesa-ruma-ao-sul
 
Terça Feira, 4 de Junho:
15h00 - ‘Inquietações’
18h10 - ‘Alma Lusitana’
Quarta Feira, 5 de Junho:
15h00 - ‘Do Sentimento de Si’
18h10 - ‘Inquietações’
Quinta Feira, 6 de Junho:
15h00 - ‘Um Outro Olhar’
18h10 - ‘Do Sentimento de Si’
 
Sexta Feira, 7 de Junho:
15h00 - ‘Estórias com Poesia’
18h10 - ‘Um Outro Olhar’
Sábado, 8 de Junho:
15h00 - ‘Fantasias e Tropelias 1’
18h10 - ‘Alma Lusitana’

Domingo, 9 de Junho:
15h00 - ‘Fantasias e Tropelias 2’
18h10 - ‘Estórias com Poesia’
 
Programação e divulgação: Mônica Kanitz (jornalista MTb 8103)
Cinemateca Paulo Amorim - Espaço Banrisul de Cinema
Rua dos Andradas, 736 - Porto Alegre (RS)
Fone: (51) 9972.9096 e 3226.5787